A VIDA E A MORTE...
O trânsito entre a vida e a morte é algo tão tênue, tão frágil que mal podemos perceber a passagem, quando o percebemos , já aconteceu!
Estamos vivos agora e daqui a pouco esse fato pode ser diferente.
Há pouco recebi uma notícia: Seu Marcos morreu ...
Sequer recebeu seu dinheiro, que já estava liberado...
Não houve tempo, tempo para receber... tempo para gastar...
A morte veio-lhe sorrateira, tirando-lhe a vida... Vida que , segundo uns, está ligada por um fio, um fio dourado , entre o céu e a terra...
Com a morte este fio é rompido...
Rompidas todas as relações com a vida, com os viventes...
Seu Marcos se foi, deixando saudades, entes, parentes queridos..
Deixou esposa e filhos, que choram a sua morte...
Deixou lembranças de alguém interessado em que nenhum bem material faltasse a seus familiares... Cidadão honesto, trabalhador, interessado... na família, na sociedade, no cumprimento dos seus deveres...
Morreu... rompeu-se definitivamente o fio dourado que sustenta a vida...
Que fio frágil, mal percebemos e na nossa ânsia de vida material , de ostentar bens , de conquistar algo na Terra, esquecemos que a vida depende dele..
Esquecemos que a vida é mera oportunidade de vencer, vencer defeitos, erros, prosperar no bem...
Que na vida devemos tecer a melhor das melhores fibras... Que a vida é feita para amar, amparar, perdoar, doar, compartilhar, chegar e partir...
Que o tempo que forma a vida, este grande quebra-cabeças, é limitado...
Limitado aos 0, ao 1, aos 10, aos 20, aos 30, aos 40, aos 50 , aos 60 , aos 70, aos 80 anos de vida! Talvez mais....
Que nesse tempo devemos tudo fazer, executar todos os nossos projetos e se lembrarmos, não esquecer : os projetos de Deus também..
Que todo homem que vem, um dia vai, vira pó... Pó em seu ataúde!
Que bens materiais não o isentam de seus erros, seus desastres, suas crises existenciais, seus malefícios que se espalham e enfeiam a Terra e seus habitantes...
A vida é grande oportunidade, é mestra, é escola, é sapiência, é exercício, é paciência também...
Que o fio dourado é lindo, mas se estende até certo ponto. Não devemos forçá-lo, nem abusar desse recurso... Não somos poderosos, somos limitados, limitados no ser e no saber, pois estamos constantemente aprendendo com as vivências alheias, com os erros e acertos do outro... Somos limitados no tempo, vivemos uma vida que passa rápida, anos e anos passam como a velocidade da luz ... Rápida, forte, intensa... Devemos aproveitá-la para conquistar o bem , sugar o máximo e o melhor que pudermos aprender e apreender...
Anos que se decompõem, anos que nos decompõem, somos afinal natureza, incrustados nela, parte dela... Viramos pó, adubamos a terra, somos minerais...
O trânsito entre a vida e a morte é algo tão tênue, tão frágil que mal podemos perceber a passagem, quando o percebemos , já aconteceu!
Estamos vivos agora e daqui a pouco esse fato pode ser diferente.
Há pouco recebi uma notícia: Seu Marcos morreu ...
Sequer recebeu seu dinheiro, que já estava liberado...
Não houve tempo, tempo para receber... tempo para gastar...
A morte veio-lhe sorrateira, tirando-lhe a vida... Vida que , segundo uns, está ligada por um fio, um fio dourado , entre o céu e a terra...
Com a morte este fio é rompido...
Rompidas todas as relações com a vida, com os viventes...
Seu Marcos se foi, deixando saudades, entes, parentes queridos..
Deixou esposa e filhos, que choram a sua morte...
Deixou lembranças de alguém interessado em que nenhum bem material faltasse a seus familiares... Cidadão honesto, trabalhador, interessado... na família, na sociedade, no cumprimento dos seus deveres...
Morreu... rompeu-se definitivamente o fio dourado que sustenta a vida...
Que fio frágil, mal percebemos e na nossa ânsia de vida material , de ostentar bens , de conquistar algo na Terra, esquecemos que a vida depende dele..
Esquecemos que a vida é mera oportunidade de vencer, vencer defeitos, erros, prosperar no bem...
Que na vida devemos tecer a melhor das melhores fibras... Que a vida é feita para amar, amparar, perdoar, doar, compartilhar, chegar e partir...
Que o tempo que forma a vida, este grande quebra-cabeças, é limitado...
Limitado aos 0, ao 1, aos 10, aos 20, aos 30, aos 40, aos 50 , aos 60 , aos 70, aos 80 anos de vida! Talvez mais....
Que nesse tempo devemos tudo fazer, executar todos os nossos projetos e se lembrarmos, não esquecer : os projetos de Deus também..
Que todo homem que vem, um dia vai, vira pó... Pó em seu ataúde!
Que bens materiais não o isentam de seus erros, seus desastres, suas crises existenciais, seus malefícios que se espalham e enfeiam a Terra e seus habitantes...
A vida é grande oportunidade, é mestra, é escola, é sapiência, é exercício, é paciência também...
Que o fio dourado é lindo, mas se estende até certo ponto. Não devemos forçá-lo, nem abusar desse recurso... Não somos poderosos, somos limitados, limitados no ser e no saber, pois estamos constantemente aprendendo com as vivências alheias, com os erros e acertos do outro... Somos limitados no tempo, vivemos uma vida que passa rápida, anos e anos passam como a velocidade da luz ... Rápida, forte, intensa... Devemos aproveitá-la para conquistar o bem , sugar o máximo e o melhor que pudermos aprender e apreender...
Anos que se decompõem, anos que nos decompõem, somos afinal natureza, incrustados nela, parte dela... Viramos pó, adubamos a terra, somos minerais...
O ataúde que nos aguarda e um dia guarda nosso corpo é madeira, também vira pó ... O sepulcro é feito de tijolos, que são feitos de barro e provém da natureza ... O sepulcro é instalado no chão... que é terra, e a terra tem suas camadas, tudo vira pó, argila, mineral, a vida enfim é tênue ... é sutil, é factível, é atrelada a natureza de todas as formas. Da natureza e sua beleza devemos cultivar as flores... admirar as estrelas , as suaves músicas que nos acompanharão nesta caminhada final até o chão do pó que faz parte da vida. Da limitada vida humana!
LIA SARTORI
Escrito em 23/10/2008
LIA SARTORI
Escrito em 23/10/2008
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